terça-feira, 4 de agosto de 2009

História de Mato Grosso (Fantástica)

Ata de intalação da Vila Real do Senhor de Bom Jesus de Cuiabá

Ao primeiro dia do mês de janeiro de 1727, nesta Vila Real do Senhor de Cuiabá, sendo mandado de sua Magestade, que Deus guarde, a cria-lá de novo o Exmº Sr. Rodrigo César de Menezes, governados e capitão-general desta capitania, e que o acompanhasse para o necessário, o Dr. Antônio Alves Lanhas Peixoto, Ouvidor-geral da comarca de Paranaguá, sendo por eles eleita as justiças, juízes ordinários, Rodrigo Bicudo Chacim, o tesoureiro cronel Jão de Queiroz Magalhães, e vereadores Marcos Soares de Farias, Francisco Xavier de Matos, João de Oliveira garcia e o procurador do concelho Paulo Anhaia Lima, servidor de secretário de comarca Luiz Teixeira de Almeida, almotacé o brigadeiro Antonio de Almeida Lara e o capitão-mor José Antonio de Melo, levando o estandart da Vila, Matias Gomes da Silva foi mandado pelo dito sr governador capitão geral que com o dito Dr ouvidor, todos juntos com a nobreza e o povo fossem a praça levantar o pelourinho desta Vila e que em nome d'El-REI deu o nome real do Bom Jesus, e declarou que sejam as armas de que usassem um escudo dentro com o campo verde e um moro ou monte no meio todo salpicado com folhetas e granitos de ouro, em cima do escudo, uma fênix.

Fonte: Mendonça (1919)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Símbolo da Biologia




Símbolo da Biologia


Começando pela forma que foi utilizada como base para os elementos: o círculo. Na simbologia das formas, representa a união e perfeição, daquilo que começa e acaba em si mesmo. Assim, ele condiz com a proposta do próprio Conselho, somando e interligando valores, laços e vínculos entre os profissionais representados por essa instituição. Também representa o movimento, a atividade, reproduzindo a busca por melhores dinâmicas entre as relações dos Biólogos. O azul, usado de forma mais clara no círculo, é uma cor profunda e calma, que a princípio, representa a água, mas que também passa a idéia de maturidade. O azul também é a cor da Biologia. A estrutura do DNA traz à tona um elemento sempre presente no cotidiano do profissional da área de Biologia. A base de sua estrutura forma um espermatozóide, que fecundando o óvulo (círculo azul) dá origem a uma nova vida, com toda sua complexidade – a essência da profissão do Biólogo. Fator de grande importância para qualquer ser vivo, sendo a base dos estudos biológicos, a natureza é representada pelas folhas da base do círculo. Sua cor, não poderia ser outra, senão o verde, pois é a cor universal para a representação da natureza, passando a idéia de frescor, harmonia e equilíbrio. A espiral, que se encontra dentro das folhas, é o símbolo da evolução e do progresso. O Biólogo sempre deve buscar novos estudos e pesquisas que possam atualizar seus conhecimentos e acrescentar informações úteis a sua profissão. Esse elemento também possui uma interpretação mais subjetiva, podendo ser traduzido de diferentes formas, como por exemplo, a representação de um caracol ou da asa de uma borboleta, mostrando a interação do Biólogo com a biodiversidade e o Planeta, na busca de sua conservação, manejo e sustentabilidade. O símbolo traduz conceitos que envolvem o cotidiano dos Biólogos e também a importância da vida para esses profissionais. Ao agregar valores de união e evolução à marca CFBio, busca-se demonstrar a forma dinâmica e pró-ativa de relacionamento do Sistema CFBio / CRBios com o Biólogo e a sociedade. " Fonte: www.cfbio.org.br

terça-feira, 28 de julho de 2009

Grande pensador, grandes obras literárias




UM GRANDE PENSADOR DO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Richard Dawkins (Comportamento e Evolução das Espécies)
Richard Dawkins é um eminente zoólogo, etólogo, evolucionista e popular escritor de divulgação científica britânico, professor da Universidade de Oxford. Dawkins é conhecido principalmente pela sua visão evolucionista centrada no gene, exposta em seu livro "O Gene Egoísta", publicado em 1976. Em 1982, ele realizou uma grande contribuição à ciência da evolução com a teoria, apresentada em seu livro "O Fenótipo Estendido", de que o efeito fenotípico não limita-se ao corpo de um organismo, mas sim de que o efeito influencia no ambiente em que vive este organismo. Desde então escreveu outros livros sobre evolução e apareceu em vários programas de televisão e rádio para falar de temas como biologia evolutiva, criacionismo, religião. Ele também é um entusiasta bright e, como comentador de ciência, religião e política, um dos maiores intelectuais conhecidos no mundo. Em uma enquete realizada pela revista Prospect em 2005 sobre os maiores intelectuais da atualidade, Richard Dawkins ficou com a terceira posição..Vídeo de entrevista: http://video.google.com/videoplay?docid=-2926423100246866502

A diferença é o que temos em comum


Debate sobre diversidade sexual ainda não chegou aos livros didáticos
O Globo com informações da Agência BrasilDebate sobre diversidade sexual ainda não chegou aos livros didáticosO debate incipiente sobre diversidade sexual nas escolas atinge também os materiais didáticos. Segundo pesquisa da doutora em psicologia Tatiana Lionço, da Universidade de Brasília (UnB), os livros usados em sala de aula pelos alunos da rede pública ignoram a temática da homossexualidade. Estudo financiado pelo Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) analisou 67 das 99 obras mais distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O programa, do Ministério da Educação (MEC), é responsável por fornecer os materiais a todos os estudantes da educação básica da rede pública. Tatiana Lionço ressalta que as comissões formadas pelo MEC para selecionar as obras conseguem impedir que conceitos discriminatórios cheguem até aos alunos, uma vez que a análise não constatou a presença de "injúria homofóbicas" nas obras. Mas a diversidade sexual, no entanto, não é retratada nos livros. - Existe um silêncio absoluto sobre esse tema, o que é insuficiente para uma política que se propõe a enfrentar a homofobia - aponta a pesquisadora. " A homofobia é uma experiência de extrema solidão (Tatiana Lionço)".De acordo com ela, esse silêncio também produz o preconceito e prejudica o desempenho do estudante homossexual. - O silêncio tem uma dimensão produtiva porque ele diz que não se pode falar sobre homossexualidade na sociedade. A homofobia é uma experiência de extrema solidão porque os espaços que seriam de proteção social, como a escola, mantêm a dinâmica homofóbica - diz. Segundo a coordenadora-geral de Direitos Humanos do MEC, Rosiléa Wille, as dimensões da diversidade já foram incluídas no PNLD. Segundo ela, é preciso elaborar editais "cada vez mais qualificados" para que as editoras sejam incentivadas a incluir a temática da homossexualidade nas obras. - Temos um instrumento poderoso nas mãos. Se colocamos como regra que o livro precisa representar a valorização da diversidade, pela qual nós temos trabalhado muito no ministério, as editoras vão se adequar porque nós somos os maiores compradores de livros - diz. O ministério também tem investido na produção de materiais específicos para que as escolas trabalhem o tema. O estudo ressalta que outros temas ligados à diversidade, como questões de gênero, etnorraciais e das pessoas com deficiência, já aparecem nos livros didáticos. - Mas a homossexualidade é como se não existisse - observa Tatiana Lionço. - Nos livros já existe uma concepção de família bastante diversa, são retratadas famílias chefiadas por mulheres, mas não por pais gays ou mães lésbicas. Existem vários contextos em que a questão poderia estar incluída, a ideia é trabalhar a diversidade sexual com naturalidade - diz. " A escola pode ter dificuldades para inserir o tema, mas isso se justifica por uma questão de saúde pública (Tatiana Lionço)".A psicóloga acredita que a dificuldade para abordar o tema nas obras está ligada à própria resistência que existe em relação à educação sexual, especialmente dos pais. - É um tabu que contraria os próprios dados epidemiológicos da gravidez não desejada na adolescência, por exemplo. A escola pode ter dificuldades para inserir o tema, mas isso se justifica por uma questão de saúde pública e de proteção dos direitos humanos - defende.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O papel da horta na escola






Projeto: "Criar um pátio escolar comestível" - Biólogo Alison Mauri Weihs

A Horta pode ser um laboratório vivo para diferentes atividades didáticas. Além disso,
o seu preparo oferece várias vantagens para a comunidade. Dentre elas, proporciona uma
grande variedade de alimentos a baixo custo, no lanche das crianças, permite que toda a
comunidade tenha acesso a essa variedade de alimentos por doação ou compra e também
se envolva nos programas de alimentação e saúde desenvolvidos na escola. Portanto, o consumo
de hortaliças cultivadas em pequenas hortas auxilia na promoção da saúde.
Há várias atividades que podem ser utilizadas na escola com o auxílio de uma horta
onde o professor relaciona diferentes conteúdos e coloca em prática a interdisciplinaridade
com os seus alunos. A matemática pode ser um exemplo com o estudo das diferentes formas
dos alimentos cultivados, além disso, o estudo do crescimento e desenvolvimento dos
vegetais pode ser associado com o próprio desenvolvimento. Isto é, a importância da terra
ter todos os nutrientes para que a semente se desenvolva em todo o seu potencial, livre de
qualquer doença. Essas atividades também asseguram que a criança e a escola resgatem a
cultura alimentar brasileira e, consequentemente, estilos de vida mais saudáveis.
Ainda em relação a cultura alimentar, destaca-se que no Brasil, cada região apresenta
uma cultura com características diferentes e isso está diretamente relacionado com seus
hábitos alimentares. A vasta quantidade de frutas e hortaliças garante uma variedade de
cores, formas, cheiros e nutrientes importantes para a qualidade da alimentação. Por exemplo,
na Região Norte, há consumo de chicória, coentro e mandioca, enquanto que na Região
Centro-oeste, o consumo é de tubérculos como cará e guariroba (Ministério da Saúde,
2000). Novos conhecimentos estabelicidos na horticultura Matogrossense podem trazer melhoras no cultivo de espécies que podem estar adaptadas às realidades e periodos escolares em nosso estado. Assim, a horta também assume um papel importante no resgate da cultura alimentar
de cada região e se adapta ao clima e as novas realidades sociais.